não há dúvida que caminhamos para o vício. era inevitável, não há educação sentimental suficiente que, perante a iminência de algo muito bom, nos faça ir com cautela. e cautela para quê? qual é a piada de seguir um caminho imaculado, sem mazelas, sem sentir as 220 pulsações da grande Bomba?
"é favor não provocar, senão não será só o vício a atormentar". o vício veio para ficar e está prestes a metamorfosear-se, se é que já não foi. todos os clichés de dois corpos que se desejam estão presentes. há uma distância saudável que prevejo tornar-se numa distância insaciável. tudo a seu tempo.
acompanhando a nova vaga, caminhamos para lado algum, sem (muita) pressa, cientes do caminho de cada um mas desejando constantes cruzamentos rumo a um paraíso. somos o que tiver que ser, quando e onde tiver que ser. na minha mais recente memória, somos o beijo de despedida (o encore) na escadaria de um velho prédio e os diferentes degraus que ocupávamos deixaram-nos à mesma altura.
3 comentários:
pouca ou nenhuma diferença fará, mas gosto do que escreves!!
faz diferença pois, nem que seja ao ego, esse animal insaciável.
prometo continuar a alimentá-lo!!
(e por vezes, sem o conseguir evitar porque a memória não o deixa, fazer das tuas palavras os meus pensamentos)
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